“Para os autores, a preocupação com a violência deveria ir além da brutalidade que se encerra na morte; deveria ser também ser apreendida também no desrespeito, na negação, na violação, na ´coisificação´, na humilhação e na discriminação. Desta forma, se propõem a discutir a violência também sob a perspectiva de raça, utilizando o conceito como uma categoria socialmente construída, que é empregada para determinar como características físicas (cor da pele, texturas dos cabelos, formatos do lábios e nariz) e manifestação culturais, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Assim, a noção de raça que ainda permeia o imaginário social brasileiro, tem sido utilizada para excluir ou alocar indivíduos em determinadas posições na estrutura social e também para deixá-los viver ou morrer.”
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