“A juventude preta, pobre e periférica é a principal vítima dos casos de homicídio do município, do Estado e do País. Chacinas e assassinatos promovidos por homens encapuzados em motos são cenas frequentes nas periferias de São Paulo”, diz a nota de convocação para o ato.
Segundo o Comitê, hoje, o papel de instituições como a Justiça e Polícia Militar, ao invés de ajudar e reverter a situação, apenas agrava a realidade de exclusão não garantindo os direitos desta população.
“Há uma realidade de constantes mortes de jovens nas periferias da cidade motivadas pelas ações da polícia (de farda ou em grupos de extermínio), e do crescente encarceramento dessa população, em razão, muitas vezes, de flagrantes forjados e da conduta arbitrária do Poder Judiciário, que decide quem é ou não é traficante”, aponta o Comitê.
O ato acontecerá a partir das 9 horas, na Praça da Sé, centro da capital, e contará com apresentações de grupos de RAP, poesias e falas de conscientização. Haverá um microfone aberto para quem quiser se expressar sobre o tema.
Foto: Oswaldo Corneti/Fotos Públicas
Fonte: Brasil de Fato