Pesquisa Direito à Comunicação e Justiça Racial, realizada pelo Observatório de Favelas com o apoio da Fundação Ford, entre 2013 e 2014, no Rio de Janeiro, mostrou um cenário que pode contribuir com a difusão do conhecimento sobre democratização da comunicação, tomando a comunicação como direito fundamental para a superação do racismo. Entre os objetivos estiveram: investigar como funcionam as iniciativas de comunicação popular e qual é o lugar da agenda antirracista para elas; e, de outro lado, como organizações comprometidas com a promoção da igualdade racial têm utilizado estratégias e ferramentas de comunicação em suas práticas ativistas.
A pesquisa mapeou 118 veículos alternativos/comunitários/populares na região metropolitana do Rio de Janeiro, entre os anos de 2013/2014. Desses, 70 responderam a um instrumento cujo objetivo foi não só extrair informações que pudessem compor um panorama do conjunto dessas iniciativas, mas que também fossem capazes de mostrar o grau de relevância da questão racial na atuação dos veículos pesquisado.
Também levantou 30 entidades e coletivos da sociedade civil, dentre as quais 22 responderam a outro instrumento. Essa etapa considerou grupos que desenvolvem projetos ou ações tendo como objetivos principais ou secundários o enfrentamento ao racismo. Sua finalidade foi verificar qual a importância do enfrentamento do racismo na agenda de organizações e coletivos da sociedade civil declaradamente comprometidos com a pauta, e como estes atuam no campo da comunicação.
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Fonte: Observatório de Favelas