Por Felipe Werneck, O Estado de S.Paulo
“Meu nome é Deize Carvalho. Tenho 44 anos, sou moradora da comunidade de Cantagalo e meu filho foi assassinado no sistema socioeducativo em 1º de janeiro de 2008. Rotulo do sistema do Degase como ‘sociotortura’. Sou contra a redução da maioridade penal porque aqueles que a pedem não vão ter seus filhos torturados, com o pescoço quebrado e com a mandíbula deslocada.
Não vão ter seus filhos torturados e com o corpo perfurado or cabos de vassoura. Esses a favor da redução são aqueles que não vão ter seus filhos tratados como objeto, lixo, escória. Os jovens que cometem atos infracionais devem pagar, sim, dentro da lei. E de forma não violenta. O sistema não ressocializa ninguém. Vejo o Degase como senzala, como navio negreiro. Negros e pobres é que vão parar nesse sistema.”
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