O espaço Matilha Cultural em São Paulo será a segunda casa da Anistia Internacional no Brasil durante os meses de setembro e outubro. A organização, que tem sede no Rio de Janeiro, ocupará a Matilha Cultural, no centro da capital paulista, com a mostra “Setembro Verde: Jovem Negro Vivo” a partir do dia 22 de setembro até 22 de outubro. Com exposição visual, ciclo de debates e programação de cinema, a iniciativa gratuita vai promover a campanha na maior cidade do país para romper com a indiferença da sociedade a respeito dos altos índices de homicídios, em especial entre os jovens negros.
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Homicídios resultados de intervenção policial têm indícios de execuções extrajudiciais
O relatório “Você Matou meu filho: homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro” traz uma lista de 20 recomendações, sendo 10 ao Governo Estadual, 2 ao Ministério Público, 5 ao Governo Federal e 3 ao Congresso Nacional.
Anistia Internacional pede política de redução de homicídios no Brasil
Por Reportagem, Diário do Litoral
“[A ação] tem que ser abraçada pelo estado como um todo. Precisa ter metas de curto prazo e recursos para equipar não apenas a polícia, mas também trazer junto outras políticas de educação, saúde, cultura e integração social, que incorporem e abram condições para que esses jovens sejam parte plena da sociedade de direito no Brasil, como deveria ser”, disse dia 28 em entrevista à Agência Brasil. O diretor vai debater esse assunto na mesa de discussões do 9º Encontro Anual de Segurança Pública com o tema Homicídios de Jovens Negros. O encontro, organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, começou terça-feira no Rio de Janeiro.
Foto: Divulgação
A Anistia Internacional defende a necessidade de o Brasil ter uma política nacional de redução de homicídios
Haddad e Ministério Público firmam acordo para combater violência contra jovens negros
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), assinou hoje (29) um termo de cooperação com o Ministério Público Estadual (MPE) para combater a violência contra a juventude negra da capital paulista. A parceria vai reforçar ações de cultura, educação e suporte às vítimas, implementadas por meio do programa Juventude Viva, que tem apoio do governo federal.
5 formas de pressionar os deputados a votarem contra a redução da maioridade penal
A proposta de reduzir a maioridade penal já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão Especial criada para analisá-la. Agora, a proposta será votada no plenário da Câmara dos Deputados, o que deve ocorrer na próxima terça, 30 de junho. Pessoas em diversos países e organizações nacionais e internacionais de direitos humanos já se posicionaram contra a redução da maioridade penal.
Prisão de negros foi uma vez e meia maior que a de brancos em 2012
Por Marcos Chagas, da Agência Brasil
Em 2012, negros foram presos uma vez e meia a mais do que brancos. Naquele ano, para cada grupo de 100 mil habitantes brancos havia 191 brancos encarcerados, enquanto que para cada grupo de 100 mil habitantes negros havia 292 presos. Os dados estão no estudo Mapa do Encarceramento: os Jovens do Brasil, divulgado ontem (3) pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O levantamento foi feito pela pesquisadora Jacqueline Sinhoretto com base nos dados Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (InfoPen), do Ministério da Justiça.

Racismo gera violência contra jovens negros, diz ministra
Por Portal O Vermelho
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Nilma Lino, esteve novamente da Câmara, este mês, desta vez na audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros, na quinta-feira (21). E reafirmou que a mortalidade dos jovens negros demonstra o racismo existente no Brasil. Segundo ela, uma média de cinco jovens negros são assassinados a cada duas horas.
Segundo a Ministra Nilma Lino, é preciso reconhecer que existe racismo no Brasil para poder combatê-lo. Foto: Agência Câmara
Brasil mata mais jovens negros da periferia
Por Brasil 247
Segundo dados do Mapa da Violência de 2014, a principal vítima é a juventude pobre e de baixa escolaridade; os homicídios de pessoas na faixa entre 15 e 29 anos de idade custaram ao Brasil cerca de R$ 88 bilhões em perdas no ano passado, ou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mais que os R$ 82 bilhões estimados em 2013, conforme cálculo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
De acordo com o Mapa da Violência de 2014, a principal vítima de homicídios no Brasil é a juventude pobre e de baixa escolaridade. Entre 2002 e 2012 o número de homicídios de jovens brancos caiu 32,3%, enquanto a quantidade de jovens negros assassinados subiu 32,4%. Eles morrem no meio da rua, atingidos por disparo de armas de fogo, entre 20h e meia noite, nos fins de semana.
Os homicídios de pessoas na faixa entre 15 e 29 anos de idade custaram ao Brasil cerca de R$ 88 bilhões em perdas no ano passado, ou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mais que os R$ 82 bilhões estimados em 2013, conforme cálculo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Leia aqui reportagem de Ligia Guimarães sobre o assunto, no Jornal O Valor Econômico.
Negros e pobres, as principais vítimas da redução da maioridade penal
Entenda por que a medida recairá, principalmente, sobre crianças e jovens negros e pobres das periferias

Enfrentar a violência contra a Juventude precisa ser a agenda prioritária em 2015 para o Governo Federal
O Brasil é o pais, que hoje, segundo dados do relatório sobre prevenção global da violência 2014 da ONU, é responsável por 10% de todos os homicídios do mundo, e dentro das Américas é o país que mais contribuiu para que estes territórios sejam o primeiro no ranking mundial referente a questão. Segundo este relatório, o Brasil entre os 133 país pesquisados pela ONU, é o que tem o maior número de morte de jovens, em especial do sexo masculino, informações que acreditamos não seja algo novo para governo brasileiro, pois todas as informações que constituíram o relatório sobre prevenção global da violência 2014, foram concedidas pelos governos e conferidas por pesquisadores autônomos da ONU.