Por João Pedro Soares, Carta Capital
Para o rapper, atualmente em turnê pela Europa, redução da maioridade penal só ‘coloca no papel’ realidade vivida nas periferias
Em 2011, o rapper paulista Criolo lançava o disco Nó Na Orelha, que poderia ter sido o fim de sua carreira após mais de 20 anos de estrada, pois o dinheiro ganho com shows já não chegava para pagar as contas. O sucesso foi enorme. Quatro anos depois, Criolo faz a segunda turnê internacional de Convoque Seu Buda, seu terceiro álbum. Preocupado com a situação do povo brasileiro, Criolo afirma que a redução da maioridade penal é apenas uma regulamentação do que já é feito: “Desde que eu me entendo por gente, vão para favela assassinar jovens”.
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Criolo comenta a realidade nas favelas e crava: ‘Não vamos fingir que não está acontecendo uma guerra civil no país’