Menino 23 será exibido hoje no Rio

Hoje, às 19h, será a exibição do documentário “Menino 23” que conta a história de 50 meninos negros levados de um orfanato no Rio de Janeiro para trabalharem como escravos em uma fazenda no interior de São Paulo. Em seguida, haverá debate com o diretor da obra, Belisario Franca, a produtora do documentário, Maria Carneiro Cunha, e a publicitária responsável pela comunicação institucional, Rossana Giesteira.

Local: Observatório de Favelas: Rua Teixeira Ribeiro, 535, Maré, 21044-251 Rio de Janeiro

Documentário leva ao debate sobre a sociedade brasileira da primeira metade do século XX

“Menino 23” é um desses filmes que ficam na cabeça muito tempo depois que se assiste. Belisário Franca, o diretor, tem paixão pelos detalhes, como já mostrou no documentário “Amazônia eterna” (leia aqui o comentário). Juntou-se ao historiador Sidney Aguilar, que fez um trabalho também minucioso de pesquisa sobre um tema espinhoso, e ambos produziram uma peça que tanto pode servir para lembrar uma época como pode servir para refletir sobre o presente. Falo de escravidão, de trabalho infantil, de racismo, de eugenia.

Documentário Menino 23, de Belisário Franca

 

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A Juventude merece mais

Por Alan Miranda, Observatório de Favelas

Aos 16 anos de idade, uma pessoa pode ter inúmeras ocupações, anseios, possibilidades e perspectivas de vida em nossa sociedade. Com 16 anos, geralmente as/os adolescentes estão cursando o ensino médio, às vezes fazendo um curso técnico concomitante, outros têm a oportunidade de cursar uma língua estrangeira, estudar música, teatro, circo, artes, praticar esportes, viajar para outros estados, países, tudo isso partindo de uma perspectiva otimista. Nesta idade surgem novas responsabilidades: o voto é facultativo e, com a permissão dos pais, pode ser emancipado. Mas ainda é uma fase de experimentação, de descobertas, de “primeiras vezes”.

ip010694Foto de capa: Elisângela Leite / Imagens do Povo

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Índice de homicídios na adolescência é o mais alto em oito anos

Por: Camille Rodrigues e Piê Garcia do observatoriodasfavelas.org.br

 

Na última quarta-feira, dia 28 de janeiro, o Observatório de Favelas em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR), o UNICEF e o LAV/UERJ  lançou a publicação do  Índice de Homicídios na Adolescência.  Segundo a publicação, caso a situação não mude, 42 mil adolescentes, de 12 a 18 anos, poderão ser vítimas de homicídio nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes entre 2013 e 2019. O IHA 2012 é o mais alto dos últimos 8 anos, com um aumento de 17% em relação a 2011.

Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) por  grande s Regiões – 2012 – (Municípios de mais de 100 mil habitantes)

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Direito à Comunicação e Justiça Racial

Pesquisa Direito à Comunicação e Justiça Racial, realizada pelo Observatório de Favelas com o apoio da Fundação Ford, entre 2013 e 2014, no Rio de Janeiro, mostrou um cenário que pode contribuir com a difusão do conhecimento sobre democratização da comunicação, tomando a comunicação como direito fundamental para a superação do racismo. Entre os objetivos estiveram: investigar como funcionam as iniciativas de comunicação popular e qual é o lugar da agenda antirracista para elas; e, de outro lado, como organizações comprometidas com a promoção da igualdade racial têm utilizado estratégias e ferramentas de comunicação em suas práticas ativistas.

 

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Alagoas é o Estado com maior índice de assassinatos de adolescentes

Por: Janaína Carvalho Do G1 Rio

Alagoas é o estado brasileiro com maior índice de assassinato de adolescentes, segundo a 5ª edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado em coletiva de imprensa no Rio nesta quarta-feira (28). De acordo com o levantamento, o IHA do Alagoas é de 8,82 assassinatos para cada mil adolescentes, seguido por Bahia (8,59) e Ceará (7,74). Os números são relativos a 2012.

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O IHA estima o risco de adolescentes de 12 anos a 19 anos serem assassinados antes de completarem seu 19º aniversário nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Entre as capitais, o ranking é liderado por Fortaleza, com 9,92, seguida por Maceió (9,37), Salvador (8,32) e João Pessoa (6,49). Continuar lendo