Painel Classificação Indicativa: a ação no STF e os riscos para a proteção de crianças e adolescentes

Por Intervozes

Em parceria com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e organizações da sociedade civil, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e o Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda) realizam, no próximo dia 9 de março, o Painel Classificação Indicativa: a ação no STF e os riscos para a proteção de crianças e adolescentes.

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Acompanhe evento do Facebook: Mobilização pela manutenção da classificação indicativa – #STFprotejainfância https://www.facebook.com/events/159202041101702/

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Programas policialescos não podem ter carta branca para violar direitos

Por Helena Martins (*), especial para a Ponte Jornalismo

O Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou ação civil pública contra a Record e a União em decorrência de violações de direitos no programa “Cidade Alerta”. Estudo aponta que programas policialescos violam cotidianamente 12 leis brasileiras e 7 tratados multilaterais.

“Atira, meu filho; é bandido”. Essa foi uma das frases proferidas por Marcelo Rezende, do programa Cidade Alerta, da Rede Record, ao transmitir, ao vivo, uma perseguição policial a dois homens que seriam suspeitos de roubo. A ação culminou com um tiro disparado à queima roupa pelo integrante da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) da Polícia Militar de São Paulo contra aqueles que, repetidas vezes, foram chamados de “bandidos”, “marginais” e “criminosos” pelo apresentador.

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Ilustração: Junião

 

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Andi faz monitoramento de violações de direitos em programas de Rádio e TV

O Guia de monitoramento: Violações de direitos na mídia brasileira é decorrente de forte demanda do movimento social brasileiro, provocada pela proliferação de narrativas midiáticas que violam direitos elementares, previstos em lei. Capitaneada pela TV, a tendência espraia-se por outros meios e dilui as fronteiras entre jornalismo e entretenimento, afetando a credibilidade da imprensa e colocando em xeque as regras da democracia.

Editada no âmbito de um programa de monitoramento de mídia desenvolvido por um pool de organizações e coordenado pela ANDI, a publicação constitui-se em instrumento de diálogo com as instituições que integram a estrutura democrática brasileira e a sociedade em geral, que vêm sendo impactadas negativamente por essas narrativas, apelidadas por estudiosos do fenômeno de “policialescas”.

Suzana Varjão - Guia de monitoramento: Violações de direitos na mídia brasileira

Suzana Varjão, da Andi

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Enquanto eles enriquem, a favela morre

Por Maria Frô

Há duas semanas presenciei uma cena em Brasília que me deixou muito surpresa: um policial ao lado do carro que eu me encontrava pára com sua moto no semáforo, vira-se para o motorista do carro ao meu lado e dá uma advertência oral ao condutor. Avisa-o que ele errou ao mudar de pista sem dar seta. O motorista ao invés de agradecer e adotar a orientação começou a discutir com o policial.

Eu fiquei estarrecida com o que vi. Virei para Rodrigo, meu amigo que conduzia o carro onde eu era passageira, e disse: Se fosse em São Paulo, com a polícia violenta que temos, o mínimo que aconteceria a este condutor seria levar uns petelecos, talvez uns tiros. Rodrigo disse: “A PM de Brasília não aceita suborno. Ele vai mandar o cara encostar e aplicar todas as multas das infrações que o malcriado cometeu“. Dito e feito. O condutor infrator e bocudo recebeu a lição de casa, assim que encostou o carro, o bloquinho amarelo do policial entrou em ação. 

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Adolescentes e jovens discutirão a programação da TV Brasil

A Câmara Infantojuvenil do Conselho Curador realiza nesta quarta-feira, 26, uma reunião aberta para conversar com jovens e adolescentes sobre a programação juvenil da TV Brasil e demais veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A atividade acontece a partir das 9h na sede da EBC, em Brasília.

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A ideia é colher propostas e avaliações da programação que auxiliem a Câmara na elaboração de um documento que guiará a política editorial da Empresa nos conteúdos voltados para esse público. Além disso, espera-se receber outras sugestões para a atuação do Conselho em relação à juventude e aos temas de seu interesse.

Para facilitar a análise dos programas, a EBC exibirá pequenos vídeos da faixa juvenil e, a convite do colegiado, alguns participantes farão uma fala inicial: Alex Pamplona, da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores (Renajoc), de Belém, também coordenador da Comissão de Comunicação do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve); Lilian Romão, diretora da Viração Educomunicação, de São Paulo; Suzana Varjão, coordenadora do Núcleo de Qualificação e Relações Acadêmicas da ANDI, de Brasília; e Eduardo Castro, diretor-geral da EBC.

O evento contará, ainda, com a presença de jovens e adolescentes do DF e de outros estados, comunicadores, integrantes de entidades e instituições da juventude, além de conselheiros, diretores e trabalhadores da EBC. A participação será livre e toda reunião será transmitida também pela internet, ao vivo, no link http://www.conselhocurador.ebc.com.br/transmissaoaovivo, ou pelos perfis do Conselho no Twitter, Facebook e Google+.

Serviço
Reunião aberta da Câmara Infantojuvenil
Dia: 26 de junho
Horário: 9h
Local: Subsolo do Venâncio 2000 SCS Qd. 08 Bloco B-50 – Espaço Cultural da EBC, sede, Brasília – DF

Fonte: Portal EBC