Outubro é o mês da luta pela democratização da comunicação. Entre as bandeiras dessa mobilização organizada por várias movimentos sociais, está o desejo de que políticos não tenham concessões públicas de rádio e TV. A prerrogativa é do artigo 54 da Constituição, “que aponta, em seus dois primeiros parágrafos, como fundamento da República, que deputados e senadores não podem firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público.”
A reportagem abaixo é uma contribuição do Intervozes à Campanha Fora Coronéis da Mídia, lançada em julho deste ano pela Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS), com o objetivo de mobilizar os mais diversos movimentos sociais e sensibilizar a sociedade e as esferas de poder sobre o tema.
Coronelismo, antena e voto: a apropriação política das emissoras de rádio e TV
Por Carlos Gustavo Yoda*