“Nem sei se foram menores, mas sei que Jaime foi vítima de vítimas, que são vítimas de vítimas. Enquanto nosso país não priorizar saúde, educação e segurança, vão ter cada vez mais médicos sendo mortos no cartão postal do país. E não só médicos, afinal, morrem cidadãos todos os dias em toda a cidade, não só na Zona Sul”, disse a ex-companheira de Jaime Gold, criticando também os holofotes da mídia, que muitas vezes ignoram os assassinatos ocorridos em favelas ou regiões menos privilegiadas.
Gold, que era cardiologista e estava com 55 anos, morreu a facadas após um assalto na Lagoa Rodrigo de Freitas, na última terça-feira (19). Ele estava andando de bicicleta antes de ser abordado por duas pessoas que a polícia suspeita serem menores de idade.
Na manhã desta quinta-feira (21), a polícia carioca apreendeu um adolescente de 16 anos sob suspeita de ser um dos autores do assassinato do médico.