Por TVT
Movimento de Resistência Popular, Levante Popular da Juventude, Via Campesina, MST são alguns movimentos que se reuniram em frente à Catedral de Brasília em protesto.
Por TVT
Movimento de Resistência Popular, Levante Popular da Juventude, Via Campesina, MST são alguns movimentos que se reuniram em frente à Catedral de Brasília em protesto.
Por Natasha Cruz, do Intervozes, texto publicado na Carta Capital
O debate em torno da redução da maioridade penal voltou à agenda pública nos últimos dias, quando a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados desengavetou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Na pauta da CCJ desde o dia 17 de março, a PEC 171/93 ainda não foi votada. De lá para cá, o debate ganhou destaque na cobertura midiática. De blogueiros à grandes redes nacionais de televisão abordam o tema. Nada mais natural. Mas, qual a real contribuição da mídia para o debate da redução da maioridade penal?
A grande imprensa é uma das responsáveis pelo sensacionalismo quando um adolescente ou jovem está em condição de infração. Cuidado, você pode estar sendo manipulado!
#ReducaodaMaioridadePenalNao #DemocratizacaodaMidia #MaisVozesnaMidia #DemocratizacaodaComunicacao
Ainda dá tempo de votar! A enorme concentração dos meios de comunicação em nosso país faz do sistema midiático brasileiro um monopólio a serviço de interesses privados – seja dos próprios meios ou do poder político, que tira proveito da influência da mídia para pautar o debate público em benefício próprio. A maioria do Congresso Nacional e os grandes grupos de comunicação andam, assim, de mãos dadas, numa parceira que só tem trazido prejuízos aos interesses da maioria da população.
Para se ter uma ideia, na atual legislatura, 40 parlamentares federais (deputados e senadores) controlam diretamente emissoras de radiodifusão. No país inteiro, mais de 270 prefeitos, vereadores, governadores, senadores, deputados estaduais e federais são sócios ou diretores de emissoras de rádio e TV.
Por Maria Frô
Há duas semanas presenciei uma cena em Brasília que me deixou muito surpresa: um policial ao lado do carro que eu me encontrava pára com sua moto no semáforo, vira-se para o motorista do carro ao meu lado e dá uma advertência oral ao condutor. Avisa-o que ele errou ao mudar de pista sem dar seta. O motorista ao invés de agradecer e adotar a orientação começou a discutir com o policial.
Eu fiquei estarrecida com o que vi. Virei para Rodrigo, meu amigo que conduzia o carro onde eu era passageira, e disse: Se fosse em São Paulo, com a polícia violenta que temos, o mínimo que aconteceria a este condutor seria levar uns petelecos, talvez uns tiros. Rodrigo disse: “A PM de Brasília não aceita suborno. Ele vai mandar o cara encostar e aplicar todas as multas das infrações que o malcriado cometeu“. Dito e feito. O condutor infrator e bocudo recebeu a lição de casa, assim que encostou o carro, o bloquinho amarelo do policial entrou em ação.